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sábado, 20 de março de 2010

Por que não mostrar o que de bom se faz em Famalicão?

Por que não mostrar o que de bom se faz em Famalicão?
Um dia destes, ao ler um artigo de opinião do nosso camarada e amigo Mário Martins, no “Povo Famalicense”, apercebi-me que é isso mesmo que nós precisamos fazer: exaltar o que de bom se faz em Famalicão.
Assim, e no seguimento da proposta da Casa da Cidadania, devemos continuar a fazer pensar. A mim, ocorreu-me propor a criação de uma “Mostra do que se fabrica em Famalicão”.
Todos os anos, temos direito a Feira do Artesanato, a Feira de Gastronomia, a Feira Medieval, a Feira do Associativismo e, se não me engano, duas Feiras Francas. Mas, não temos nenhuma Feira da Indústria.
Pelos vistos, fabricamos em Famalicão das melhores torneiras do mundo (eu não sabia…). Mas não se esgota aí o catálogo famalicense do saber fazer bem feito e com qualidade. Ainda temos fabricação de relógios, na Boa Reguladora. Creio que é única na Península Ibérica. Temos uma oficina de produção e reparação de órgãos de igreja, na ORGUIAN, em Avidos. Creio também que é única em Portugal.
Fabricamos em V.N. Famalicão lentes para câmaras fotográficas e de vídeo, com qualidade mundial, na Leitz. Máquinas de estampar na S. ROQUE… e acredito que muitos outros produtos, que pessoalmente desconheço.
Somos líderes nacionais em carnes e seus derivados. Temos a Vieira de Castro, que ombreia com as melhores multinacionais no fabrico de bolachas e doces. A Louropel que, segundo o nosso amigo Dr. Joaquim Loureiro, é a maior fabricante mundial de botões.
Concentramos no concelho um impressionante conjunto de marcas de pronto-a-vestir de nível internacional, como, por exemplo, a SALSA, a DECÉNIO, a GANT, a TIFFOSI, a CHEYENNE e, certamente, muitas outras, de que desconheço a origem produtiva.
Este é um pequeno exemplo do que, assim de repente, me vem à memória. Somos uma grande terra. De gente obreira e empreendedora.
Assim proponho que devemos exortar a Associação Comercial e Industrial a concertar com a Câmara Municipal a criação de uma mostra de toda esta panóplia de produtos em que somos, de facto, líderes nacionais – e, em alguns, casos ibéricos ou mesmo mundiais.
Vamos incentivar as trocas internas. Acredito que muitos dos famalicenses desconhecem a diversidade de produtos de grande qualidade que fabricamos, e bem!, em Famalicão. E isto não é novo, já com a outorga do Foral de Vila Nova por D. Sancho I, em 1205, se promovia os produtos das “Terras de Vila Nova”, tendo El-Rei mandado que “aí se faça Feira”…
Não me parece que seja um projecto com o custo, ou o impacto, de uma Casa da Cidadania, mas, provavelmente, com pouco dinheiro poderemos promover a nossa Terra de uma forma bem positiva.

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