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domingo, 21 de março de 2010

Apontamento historiográfico sobre Famalicão no "Público" de hoje

O jornalista famalicense José Augusto Moreira, dos quadros do "Público", assina este domingo, no caderno Cidades do seu jornal, uma curiosa fotolegenda sobre a historiografia local.
Lembra a construção dos actuais Paços do Município de V.N. de Famalicão - designação que me dizem ser a mais correcta, atendendo ao quadro constitucional vigente, em contraponto à forma mais usual, de "Paços do Concelho". Em poucas linhas, e bem secundado pelo fotojornalista Paulo Pimenta, autor de uma bela foto da Pr. Álvaro Marques, aquele que deve ser, actualmente, o jornalista de Famalicão mais influente nos media portugueses recorda as peripécias do arguido-pirómano que incendiou o edifício onde até Abril de 1952 funcionaram a Câmara e o Tribunal da nossa Terra. Pensou ele que assim se livraria da Justiça...
É mencionado, como se impunha, o arquitecto Januário Godinho, mas omite-se o nome de Álvaro Marques, um Famalicense de vistas largas que foi presidente da Câmara e que, passe o exagero, está para Famalicão quase como o Marquês de Pombal está para Lisboa
Entre as duas fotos do interessante apontamento do "Público", a única referência comum a ambas é o busto de Camilo Castelo Branco, como sublinha, e bem!, o JAM. O painel de lava - mais popularizado entre nós por "muro da vergonha" - nem sequer é referido. É tamanho o efeito visual daquela excrescência que o fotojornalista fez tudo para a limpar do seu trabalho. E conseguiu! Ainda bem.
Os leitores do jornal que não conheçam "aquilo" ficam, na ignorância, com uma boa ideia do jardim mais bonito da nossa Terra. Bem sacado!, Zé Augusto.

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