O jornalista famalicense José Augusto Moreira, dos quadros do "Público", assina este domingo, no caderno Cidades do seu jornal, uma curiosa fotolegenda sobre a historiografia local.
Lembra a construção dos actuais Paços do Município de V.N. de Famalicão - designação que me dizem ser a mais correcta, atendendo ao quadro constitucional vigente, em contraponto à forma mais usual, de "Paços do Concelho". Em poucas linhas, e bem secundado pelo fotojornalista Paulo Pimenta, autor de uma bela foto da Pr. Álvaro Marques, aquele que deve ser, actualmente, o jornalista de Famalicão mais influente nos media portugueses recorda as peripécias do arguido-pirómano que incendiou o edifício onde até Abril de 1952 funcionaram a Câmara e o Tribunal da nossa Terra. Pensou ele que assim se livraria da Justiça...
É mencionado, como se impunha, o arquitecto Januário Godinho, mas omite-se o nome de Álvaro Marques, um Famalicense de vistas largas que foi presidente da Câmara e que, passe o exagero, está para Famalicão quase como o Marquês de Pombal está para Lisboa
Entre as duas fotos do interessante apontamento do "Público", a única referência comum a ambas é o busto de Camilo Castelo Branco, como sublinha, e bem!, o JAM. O painel de lava - mais popularizado entre nós por "muro da vergonha" - nem sequer é referido. É tamanho o efeito visual daquela excrescência que o fotojornalista fez tudo para a limpar do seu trabalho. E conseguiu! Ainda bem.
Os leitores do jornal que não conheçam "aquilo" ficam, na ignorância, com uma boa ideia do jardim mais bonito da nossa Terra. Bem sacado!, Zé Augusto.
domingo, 21 de março de 2010
Apontamento historiográfico sobre Famalicão no "Público" de hoje
Etiquetas:
História,
Jornalistas famalicenses,
Paços do Município
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