Há duas grandes conclusões que retirei do debate da nossa sessão de apresentação aos militantes, no passado dia 6.
A avaliar pelos testemunhos com que fomos confontados, os militantes estão cientes das suas obrigações e dos seus direitos. Apesar de ainda não terem digerido a pesada derrota de Outubro passado e continuarem de luto político carregado, estão atentos ao que se passa na sua Concelhia e, embora lamentem que a informação toda não lhes chegue, querem participar nestas eleições e voltar a ter "voz activa na matéria", como disse um dos intervenientes ocasionais.
Desejam ser ouvidos, nomeadamente quando em causa estão candidaturas autárquicas, e só pedem para que sejam respeitados. Sofrem com e pelo PS, sobretudo nas freguesias, e querem ajudar o Partido a afirmar-se como alternativa de poder, fiável e ganhadora, à coligação de direita que governa o Município há quase 10 anos. Esta é a primeira e principal conclusão que tirei.
A segunda... fia mais fino. Os socialistas famalicenses comprometidos com o seu Partido estão desejosos de ver novos rostos, equipas renovadas, com mais jovens e mais independentes, a fazer política pelo PS, nas freguesias como ao nível municipal.
Pedem pouco, afinal. Tão pouco...
Por isso, assumo publicamente, esteja onde doravante estiver, que passarei a dar mais atenção ao trabalho e opiniões de todos, independentemente de aparecerem pela sede muitas ou poucas vezes ou de serem mais ou menos vistos nos jantares e reuniões "abertas" em que o PS se especializou e que só têm servido para filtrar a participação dos militantes, dificultando a sua participação cívica e político-partidária.
Com todos e para todos, VAMOS DAR VOZ AOS MILITANTES!
É esta a principal mensagem do nosso primeiro cartaz, concebido pelo meu querido Amigo José António Noverça - um portuense que nada tem a ver com o PS. Obrigado!, Zé.
Carlos de Sousa
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