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domingo, 25 de abril de 2010

PS Famalicão também festejou o 25 e Abril

O PS Famalicão, como vem acontecendo nos últimos anos, também assinalou, a seu modo, o 36.º aniversário do 25 de Abril. Foi em Ribeirão, ao almoço, com mais de uma centena de pessoas.
Não tinha programado, mas acabei por ir, à última hora. Só lá percebi que se tratava de uma verdadeira festa, na plena acepção da palavra: Fernando Costa, recém-eleito para o Secretariado da Concelhia e coordenador da extinta Secção local do PS, faz hoje anos. Houve discursos e vivas a Abril e ao aniversariante, cantou-se os "Parabéns a você" e a "Grândola Vila Morena", comeu-se do bolo da praxe e... ouviu-se um teatral monólogo de um amigo do aniversariante. Não fixei o nome, mas retive que era de Guimarães e apoiante de Manuel Alegre. O apoio ao poeta candidato a PR dever ser o único ponto de contacto entre nós, porque o monólogo...
Foi um evento para "animar a malta", mas uma festa do 25 de Abril merecia mais exaltação da Liberdade e da Cidadania e menos críticas corriqueiras aos políticos e à Igreja. Não gostei nada desta parte!
Mas, não foi tudo mau. Entre os participantes, descobri um activista e dirigente distrital do Porto da JS do meu tempo: Paulo Cunha.
(Não, não é esse em que está a pensar: trata-se de um respeitado professor de Direito da Universidade do Porto, que saiu do PS pela direita, tanto quanto me lembro, passou pelo PRD de má memória e há dias, pelo "Público", soube ser figura de proa da Maçonaria. O que lá foi ele fazer? Deve ser amigo do anfitrião, só pode ser. Ele e Rui Pedroto, filho do malogrado treinador de futebol e hoje quadro superior do grupo Mota Engil, eram dois dos jovens do PS a quem Mário Soares, em 1977/1978, augurava uma carreira política brilhante. Ambos deixaram o Partido, desiludidos e críticos, e nunca chegaram a iniciar uma carreira política. Soares enganou-se...).
Parabéns!, Fernando Costa: deve ser uma emoção singular ouvir os amigos cantar a "Grândola" e Zeca Afonso no dia do aniversário.
(ilustro este post com a reprodução de um cartaz do NISE, uma estrutura contemporânea dos anos em que tanto eu como Paulo Cunha militávamos na JS, criada para agregar e aprofundar a participação política de professores e estudantes socialistas nos primeirios anos da escola pública democrática)

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