No mesmo dia em que, em Lisboa, Manuel Alegre declarou irreversível a sua segunda candidatura à Presidência da República, em Famalicão Fernando Moniz suplantou, vitorioso, a prova de fogo mais difícil da sua carreira política desde as autárquicas de 2001. Ambos pertencem à mesma “casa política”, para aqui usar uma expressão reveladora da relação que hoje mantém o primeiro com o PS, e não podiam ser mais diferentes na forma e na substância como vivem a sua cidadania e exercitam a militância partidária.
Alegre está com os pés onde sempre esteve, no PS mais ideológico e mais retórico, mas com a cabeça na rua, a pensar no cidadão comum, para lá da floresta partidária. Moniz não, desgraçadamente: está com tudo no PS e a cabeça… no cepo. Vive para e em função do PS, preso de movimentos e endeusado, estranhamente, por antigos adversários internos de todas as proveniências e interesses: mafistas, caravanistas, cristãos novos, maçons, jacobinos e… fingidores - sim, porque de fingidores está este PS Famalicão cheio.
Alegre está com os pés onde sempre esteve, no PS mais ideológico e mais retórico, mas com a cabeça na rua, a pensar no cidadão comum, para lá da floresta partidária. Moniz não, desgraçadamente: está com tudo no PS e a cabeça… no cepo. Vive para e em função do PS, preso de movimentos e endeusado, estranhamente, por antigos adversários internos de todas as proveniências e interesses: mafistas, caravanistas, cristãos novos, maçons, jacobinos e… fingidores - sim, porque de fingidores está este PS Famalicão cheio.
(primeiros parágrafos da minha crónica "Fio de Terra" n'O Povo Famalicense desta semana. Tinha de dizer isto em público. Tinha tantas (des)esperanças atravessadas...)
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