Passa hoje o 37.º aniversário da fundação do Partido Socialista. Um ano e seis dias antes do 25 de Abril de 1974, ocorreu na cidade alemã de Bad Munstereifel o congressso em que os militantes mais activos da Acção Socialista Portuguesa, idos de Portugal e do estrangeiro, aprovaram, por 20 votos a favor e sete contra, a transformação da ASP em Partido Socialista.
Embora não tenha participado na reunião fundadora, retido no país e sem autorização para viajar, o famalicense Armando Bacelar é considerado um dos fundadores do PS, a par das maiores referências dos socialistas portugueses, como Mário Soares, Salgado Zenha, António Macedo, Fernando Vale, Mário Cal Brandão, Manuel Tito de Morais, Vasco da Gama Fernandes, Ramos da Costa, António Arnaut e Teófilo Carvalho dos Santos. Do distrito de Braga, e além de Armando Bacelar, são oriundos Artur Cunha Coelho e Francisco Tinoco de Faria, ambos dirigentes empenhados na implantação do PS no distrito no pós-25 de Abril.
Eu tenho três amigos entre os fundadores do PS: João Gomes, meu querido director no extinto "Portugal Hoje", e Alberto Arons de Carvalho e José Leitão, meus camaradas solidários e cúmplices em muitas jornadas dos tempos mais generosos, fracturantes e internacionalistas da JS.
A todos eles se deve, em grande parte, o partido que mais vezes ganhou eleições em Portugal depois do 25 de Abril e que hoje é o eixo político central do regime democrático.
A todos eles se deve, em grande parte, o partido que mais vezes ganhou eleições em Portugal depois do 25 de Abril e que hoje é o eixo político central do regime democrático.
Aí está um bom tópico para um debate que o PS Famalicão não perdia nada em fazer.
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