Os meus camaradas da Concelhia do PS de Famalicão querem mais do mesmo. Estão no seu direito. Mas, eu não!
Desejo que o PS se afirme pela substância das suas propostas e seja, de facto, uma alternativa credível e ganhadora face à coligação de direita que tem governado o Município desde 2001. Mas, como derrotado, sinto-me democraticamente autorizado a procurar noutros espaços de cidadadania e de luta política projectos e causas mais consentâneos como as minhas ideias e necessidades de intervenção cívica. Por isso, depois de uma retemperadora noite de sono, decidi realinhar a minha própria agenda e tenciono, nas próximas horas, desenvencilhar-me de duas tarefas:
- colocar à disposição do presidente da CPC - que é o grande vencedor da eleição de ontem - o lugar de deputado na Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão, órgão autárquico para o qual fui eleito, em Outubro passado, por convite do próprio Fernando Moniz;
- tornar-me voluntário, para o que der e vier, da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, renovando um compromisso de afinidades políticas e de afectos que vem de 2004, aquando das eleições directas para a escolha do secretário-geral do PS.
Nenhuma destas minhas decisões invalidará, porém, qualquer colaboração pontual que me seja pedida pelo líder concelhio ou pela CPC que vão nortear o PS em Famalicão nos próximos dois anos. Aliás, como um dos cinco membros eleitos pela lista que pretendia "Fortalecer o PS para Ganhar FAMALICÃO", procurarei contribuir, modestamente que seja, para uma estratégia e uma dinâmica vitoriosas em 2013.
Por agora, porém, a minhas prioridades políticas passam, sobretudo, por Manuel Alegre. Vamos a isso!
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