A agência de comunicação de que sou director executivo é parceira do hi.global, o cluster industrial português para o sector hoteleiro. Oito empresas portuguesas com uma oferta complementar entre si juntaram esforços e vão passar a oferecer, chave na mão, soluções completas para equipar e decorar qualquer hotel em qualquer parte do mundo. Recebem um edifício em betão, de uma qualquer cadeia hoteleira internacional, e transformam-no num hotel, meses depois, pronto a funcionar e com quartos mobilados com todas as comodidades, copas, cozinhas e restaurantes, salas para banquetes e eventos, recepção e serviços de apoio e todas as valências exigíveis a esta actividade economicamente tão importante.Pois bem, o hi.global é um dos assuntos em destaque no programa “Imagens de Marca” da SIC Notícias desta semana, conforme o sumário disponível aqui.
Estou convencido que este é um dos formatos de cooperação industrial multiplataforma que mais futuro pode ter em Portugal. Todas as empresas envolvidas são do Norte, mas nenhuma, infelizmente, de Famalicão. São elas: Amorim Revestimentos (revestimentos à base de cortiça), Cifial (torneiras e acessórios de casa de banho, louça cerâmica sanitária, ferragens, fechaduras e sistemas de controlo de acessos), Costa Verde (porcelanas), Lasa (têxteis-lar), Lusotufo (revestimentos têxteis para decoração), Molaflex (colchões e complementos), Recer (pavimentos e revestimentos cerâmicos) e Viriato (mobiliário e serviços de decoração para hotelaria).
A economia nacional e o tecido empresarial da nossa região, muito em particular, precisam se ter tocados por exemplos destes. A par das indústrias do conhecimento, é nas actividades económicas que se diferenciem pelo valor acrescentado do serviço que está o futuro da nossa indústria de bens transaccionáveis.
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