A liderança de Mário Passos na Concelhia do PSD durou 76 dias. Foi eleito em 20 de Janeiro e demitiu-se ontem. Sem honra e nenhuma glória.
Pelo meio realizaram-se eleições directas para presidente do seu partido e um congresso nacional. Passos, vereador às ordens do "independente" todo poderoso, não resistiu. Podia ter saído de forma digna, falando claro e não iludindo a questão política de fundo: a doentia dependência do PSD de um empresário que se diz independente e que há uma dúzia de anos consumou um verdeiro take over político sobre a concelhia social-democrata; por isso, dá-se ao luxo de ser ele a escolher sozinho quem serve ou deixa de servir para líder paroquial do maior partido da oposição a nível nacional. E quando não tem peões de brega em número suficiente, faz avançar a retaguarda familiar. Assim vai o PSD famalicense...
Passos preferiu sair pela porta dos fundos: ficou mal na fotografia e deixou um comunicado com as desculpas piedosas do costume. Demonstrou não ter passada para tanto andamento - ou, como agora se diz, não tem camioneta para tanta areia.
É este tipo de comportamentos que leva ao descrédito dos agentes políticos, mesmo que eles sejam, como é o caso, um discretíssimo ajudante de presidente de Câmara que - está na cara! - nem para liderar uma comissão de festas serve.
Como famalicense, lamento. Como deputado municipal, não gostei. Como socialista, espero que tenha sido um contributo (involuntário, com certeza...) para a melhoria.
Pelo meio realizaram-se eleições directas para presidente do seu partido e um congresso nacional. Passos, vereador às ordens do "independente" todo poderoso, não resistiu. Podia ter saído de forma digna, falando claro e não iludindo a questão política de fundo: a doentia dependência do PSD de um empresário que se diz independente e que há uma dúzia de anos consumou um verdeiro take over político sobre a concelhia social-democrata; por isso, dá-se ao luxo de ser ele a escolher sozinho quem serve ou deixa de servir para líder paroquial do maior partido da oposição a nível nacional. E quando não tem peões de brega em número suficiente, faz avançar a retaguarda familiar. Assim vai o PSD famalicense...
Passos preferiu sair pela porta dos fundos: ficou mal na fotografia e deixou um comunicado com as desculpas piedosas do costume. Demonstrou não ter passada para tanto andamento - ou, como agora se diz, não tem camioneta para tanta areia.
É este tipo de comportamentos que leva ao descrédito dos agentes políticos, mesmo que eles sejam, como é o caso, um discretíssimo ajudante de presidente de Câmara que - está na cara! - nem para liderar uma comissão de festas serve.
Como famalicense, lamento. Como deputado municipal, não gostei. Como socialista, espero que tenha sido um contributo (involuntário, com certeza...) para a melhoria.
O PS que aprenda com estas ofertas de bandeja. Foi, aliás, o que Armindo nos fez em 2001: vestiu-se de bandido e roubou-nos o ouro.
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