PARTE II
Li a Moção Estratégica que a candidatura de Fernando Moniz apresenta a estas eleições para a CPC (a moção do camarada Orlando Oliveira não está “on line” no seu blog de candidatura.). E devo confessar que concordo plenamente com todas as ideias apresentadas pela lista A. Todas elas respeitam e recuperam, grosso modo, a declaração de princípios, os estatutos e a matriz ideológica do PS. E, por isso, assino por baixo que precisamos de um “PS plural”, que é preciso renovar e capitalizar a experiência, reforçar a organização interna, “descentralizar” o poder da CPC, “promover e reforçar a participação de todos os militantes” e promover uma “militância forte e activa”; é necessário também uma melhor articulação da CPC com as 49 freguesias; É imperativo “inovar” e “enraizar o PS na comunidade”; é preciso “combater a resignação e apelar à resiliência”.
Mas pergunta-se o que vai Fernando Moniz e a sua equipa fazer para tornar o PS mais plural, para descentralizar poder, para reforçar a participação de todos os militantes, para enraizar o PS na comunidade, para apelar à “resiliência” dos militantes e cidadãos?
São questões para as quais poucas respostas encontrei na moção adversária. E de boas intenções desresponsabilizadoras e descomprometedoras tem vivido o partido nos últimos anos.
Além de outros aspectos esta é, na minha opinião, uma marca distintiva do projecto da lista C, liderado por João Casimiro e o da lista A, liderado por Fernando Moniz. A lista C propõe, não só orientações ideológicas abstractas sobre o futuro do PS a curto/médio prazo, mas também avança com acções que levem à concretização dessas orientações: como por exemplo, dinamização de secções de residência nas vilas (Joane, Riba d’Ave e Ribeirão), para descentralização do poder; organização de um fórum PS concelhio anual para auscultar e dialogar com os militantes; Estruturação de um gabinete autárquico para apoiar os eleitos ao nível da formação, novas tecnologias, comunicação, etc…; refiliação a nível concelhio para distinguir o trigo do joio e apoiar e valorizar os os militantes que querem ter uma participação activa e construtiva no Partido Socialista.
São mais alguns argumentos para facilitar uma escolha sensata e responsável dos militantes famalicenses do PS.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
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