sexta-feira, 30 de abril de 2010
Res publica
terça-feira, 27 de abril de 2010
O adiantado mental
Este adiantado mental não anda nos transportes públicos; mas ao menos podia ter-se dado ao trabalho de perguntar a quem anda! Ou então algum dos seus inúmeros assessores podia ter-lhe fornecido dados acerca das centenas de milhar de pessoas que viveram um inferno hoje de manhã para chegarem às suas ocupações; ou informá-lo dos pesados prejuízos para os passageiros da CP, que pagaram os seus passes e se vêm, num curto período de tempo, privados de transporte pela enésima vez.
O sujeito pode ostentar os títulos académicos que quiser, que isso não lhe confere maior sensibilidade política do que a de uma locomotiva.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
VALE A PENA SER CIDADÃO!
Como aprendi com Francisco Salgado Zenha que só é derrotado quem desiste de lutar, manter-me-ei civicamente intranquilo e partidariamente disponível, na certeza de que, como agora confirmei, vale a pena lutar por SER CIDADÃO, como anos a fio o meu camarada e jornalista emérito Nuno Teixeira Neves me ensinou - a mim e a todos quantos puderam usufruir da sua escrita sábia e luminosa nas páginas do "Jornal de Notícias".
Obrigado a todos quantos me concederam o benefício da dúvida ou o apoio. Foi uma experiência de participação na vida da Concelhia do PS Famalicão que jamais esquecerei.
Um abraço especial, de sincera fraternidade socialista, para
- CARLOS DE SÁ
- DOMINGOS PEIXOTO
- FERNANDO PINHEIRO
- FILIPE SOUTINHO
- FILOMENA LAMEGO
- JERÓNIMO PEREIRA
- JOÃO CASIMIRO
- JOAQUIM MACHADO
- JOAQUIM RIBEIRO
- JOSÉ COSTA
- JOSÉ DUARTE
- JOSÉ RUY FERNANDES
- LÁZARO FERREIRA
- MANUEL ABREU
- MANUEL GARCIA
- MIGUEL COSTA
- PAULO COSTA
- PEDRO SANTOS
- SÉRGIO CORTINHAS
Até sempre. Foi bonita a festa, pá!
(a ilustrar este meu post derradeiro no blogue Ganhar FAMALICÃO, a reprodução do cartaz alusivo ao 25 de Abril de que mais gosto, da autoria de Sebastião Rodrigues)
domingo, 25 de abril de 2010
PS Famalicão também festejou o 25 e Abril
Mas, não foi tudo mau. Entre os participantes, descobri um activista e dirigente distrital do Porto da JS do meu tempo: Paulo Cunha.
No melhor discurso do Presidente Cavaco, faltou um VIVA OS CAPITÃES DE ABRIL!
sábado, 24 de abril de 2010
Secretariado para 2010/2012 ou comissão de candidatura em 2013?
Se não foi esse o intuito, como entender a proposta que o líder reeleito fez aprovar, sem grandes "ondas", institucionalizando uma série de inerências que irão, na prática, fazer duplicar o número de participantes nas reuniões do Secretariado. É que, para além dos 12 membros com direito a voto - o verdadeiro executivo da Concelhia - sujeitos a escrutínio secreto na sexta-feira, foi generosamente aberta a porta do Secretariado a todos os indefectíveis apoiantes de Fernando Moniz, ainda que estes não possam votar e passem a ser considerados membros do Secretariado "por inerência".
- secretário-coordenador da secção de Riba de Ave;
- André Costa (um regresso, depois de ter estado com Nuno Sá no mandato de 2006/2008);
- Ana Paula Costa (que se mantém);
- Jacinto Costa (membro do Secretariado da Secção de Riba de Ave);
- António Morgado (outro dirigente que continua);
- Fernando Costa (o "homem forte" da extinta Secção de Ribeirão);
- Adelina Ortiga (outro caso de manutenção do lugar);
- Maria José Gonçalves (que também já estava no Secretariado anterior);
- Hilário Campos (ex-dirigentes da JS e activo militante de Vermoim);
- Mário Martins (que continua);
- Ivo Sá Machado (que regressa à primeira linha da actividade partidária).
2) Membros "por inerência" ou "convidados" (sem direito a voto)
- Domingues Azevedo (membro da Comissão Nacional de Fiscalização Económica e Financeira);
- Maria Augusta Santos e Célia Menezes (membros da Comissão Nacional);
- Nuno Sá (deputado à AR);
- Cristiano Silva (secretário-coordenador da Secção de Riba de Ave);
- vereador PS na Câmara de Famalicão (Reis Campos, em princípio);
- Rubim Santos (líder do Grupo PS na Assembleia Municipal);
- presidente de Junta PS (Castelões, Cruz, Gavião, Joane, Lemenhe, Outiz, Portela ou Telhado);
- Artur Lopes (coordenador do CAE);
- coordenador do Gabinete de Estudos (a constituir);
- coordenador do Movimento "Famalicão vai ganhar" (a constituir);
- Orlando Oliveira (cabeça de lista derrotado em 10 de Abril);
- João Casimiro (idem).
Vendo bem estes nomes, a frio, confirmo a impressão com que fiquei desde o primeiro momento: Fernando Moniz está apostado num projecto de "renovação na continuidade", chamando para o seu núcleo duro todos os mais indefectíveis e seguros apoiantes; mesmo se estes, em 2001 ou num passado mais recente, expressaram críticas contundentes à sua acção político-partidária e lesaram os interesses eleitorais do PS.
Relativamente à composição do Secretariado da Concelhia do PS Famalicão no mandato anterior, sairam Domingos Peixoto (não eleito para a CPC em 10 de Abril), Inês Santos Carvalho, Maria José Barbosa, Paulo Pinto e Rui Faria.
Crimes, fugas ao fisco e punhos de renda: é por isto que nunca o povo falou tão mal dos políticos
E Rui Pereira, a criança de Famalicão, moradora nas Lameiras, onde pára? O que tem sido feito, em Portugal e no estrangeiro, para o encontar e informar convenientemente a família? São precisas respostas urgentes!
O mundo está perigoso, é verdade, mas Famalicão, com esta mistura de desemprego, crimes vários e comportamentos desviantes, vive dias potencialmente explosivos: no plano social, podemos vir a ser confrontados com um vulcão pior que o islandês. Tenho receio disso, sinceramente.
Atente-se nas falências que têm vindo a acontecer por todo o vale do Ave; veja-se o emprego que se perdeu, o contexto social e económico em que a maioria dessas empresas há anos trabalhava e as consequências sociais, para as famílias e para o país, de tantos encerramentos forçados e... falências por conveniência$. É dramático!
É por isso que, apesar de me custar ouvir tantos dislates contra os políticos, sou obrigado a reconhecer que o povo português está descrente, sem esperança, e merece melhor do que aquilo que tem. Precisa, sobretudo, de acção política mais eficaz e de mais cidadãos nas intituições do poder democrático e nos órgãos de serviço público - de Homens e Mulheres de valor e com provas dadas, que dispensem o cartão partidário e a cunha para decidir e operacionalizar as reformas de que a sociedade e a República carecem.
É altura de mobilizarmos as nossas elites para este combate decisivo pela nossa independência nacional e o futuro, antes que os sinos comecem a tocar a rebate. A situação é de emergência!
Quanto ao resto, das minudências do dia-a-dia, nós seremos capazes de tratar, como a nossa História demonstra. Sem nos termos de vender a ninguém! Nem a Espanha nem ao FMI.
Moniz escolhe Secretariado para renovar na continuidade
A reunião, de resto, foi como que um prolongamento da assembleia geral eleitoral, porquanto permitiu clarificar algumas das opções estratégicas fundamentais não contempladas na moção apresentada a sufrágio pelos vencedores, calibrar os propósitos de renovação de Fernando Moniz e revelar os tópicos essenciais do plano táctico com que o reeleito líder concelhio pretende vencer as eleições autárquicas de 2013.
Por agora, fico-me por aqui: tenho trabalho inadiável para fazer e ao fim da tarde tenciono ir dar um abraço ao famalicense Libório Manuel Silva, empreendedor notável e esteio incontornável da editora Centro Atlântico, única empresa do sector que tem sede no nosso concelho depois do encerramento da Quasi, de Jorge Reis-Sá. É autor e lança hoje, em Vila do Conde, um livro que tem por título «A Nau Catrineta e a História Trágico-Marítima: Lições de Liderança». A sessão promete: tem lugar na Nau Quinhentista, atracada na zona ribeirinha de Vila do Conde, às 18,15 horas.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Seguramente, um deputado consciente da sua cidadania
A semana passada entreguei, no parlamento, um projecto de lei que estabelece o direito dos cidadãos poderem propor candidatos ao cargo de Provedor de Justiça.
Há três anos, na reforma do Parlamento, propus e foi aprovado, por unanimidade, que as declarações de interesses dos Deputados fossem divulgadas na Internet, na página da Assembleia da República.
Em Novembro de 2008, defendi um sistema de regulação independente e com um funcionamento mais transparente. Propus que os reguladores passem a ser eleitos pelo Parlamento e aí prestem contas, em audições públicas. Continuo a considerar que a defesa dos direitos dos consumidores e as garantias de sã concorrência por parte dos produtores ficariam melhor acauteladas, face ao que actualmente acontece.
No inicio de Março, defendi a divulgação pública dos estudos e pareceres, pagos com dinheiros públicos, com a referência aos seus autores, o seu custo e o texto integral, excepto em situações especiais. E a divulgação de todos os incentivos, sejam eles benefícios fiscais ou subsídios públicos, ao investimento a partir de um determinado montante a estabelecer.
Há duas semanas, perguntei ao Governo quem são e qual o estatuto remuneratório dos gestores de empresas públicas, participadas pelo Estado e similares. Aguardo por esses esclarecimentos para poder fundamentar a minha proposta sobre este assunto.
No inicio de Abril, na qualidade de Presidente da Comissão parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, solicitei a elaboração de um estudo, comparativo, sobre o funcionamento do sistema de contrapartidas nos Estados da União Europeia e a correspondente ajuda às respectivas economias.
Estas, e outras, iniciativas correspondem à minha visão de como deve organizar-se e funcionar o Estado moderno nos regimes democráticos. Mas muito mais há para fazer!
Assim, decidi abrir um debate entre os leitores desta minha página e os meus amigos no Facebook sobre estas propostas e outras que contribuam para que a Administração Pública seja mais transparente, eficiente ao serviço dos cidadãos e das empresas e independente. Neste quadro, assume grande relevância, por exemplo, o modo de recrutamento e de designação das chefias da administração pública (escolha governamental, concurso público, progressão na carreira, …) e os procedimentos de fornecimento de serviços ao Estado.
Esta iniciativa deve-se à ideia de que o debate não deve ser feito em ciclo fechado. Políticos a debater entre si. É de todo o interesse que estes temas sejam debatidos de forma aberta, com contributos das pessoas que têm interesse pela causa pública.
Tenho muito gosto em poder receber o seu contributo com as suas ideias e as suas propostas.
Muito obrigado.
António Seguro
Desconfio que o Bloco deu um tiro no pé...
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Escutem Jorge Sampaio, p.f.
Depois de António Barreto, sábado no "i", já são duas vozes de portugueses respeitados que nos últimos dias se levantam a reclamar mais cidadania e menos "casulos", para aqui usar uma terminologia que é cara ao meu amigo João Casimiro.
Quando o "consenso" forjado cála os homens livres...
terça-feira, 20 de abril de 2010
Nova Comissão Política do PS Famalicão reúne sexta-feira pela primeira vez
No sítio do PS Famalicão acabam de ser divulgados os resultados oficiais da eleição da nova Comissão Política Concelhia, ocorrida no passado dia 10.
Isto é: nove dias depois do acto eleitoral, vem a saber-se que a lista C, pela qual fui candidato, não obteve qualquer voto na Secção de Riba de Ave, ao contrário dos dois inicialmente divulgados. O que aconteceu para os resultados conhecidos no próprio dia da eleição terem sido corrigidos? Houve recontagem de votos? Se sim, quem a pediu? No apuramento final, a comissão federativa detectou alguma anomalia ou insuficiência? De nada sou sabedor, mas gostava... Aliás, no blogue da candidatura vencedora, lá continuam os resultados conhecidos após o fecho das urnas.
De qualquer maneira, e porque os resultados finais oficialmente divulgados em nada alteram a distribuição de mandatos anteriormente avançada, eis o sumário da eleição havida dia 10:
Secção de V. N. FAMALICÃO (pelos vistos, existe...)
lista A - 590; lista B - 105; lista C - 72; brancos - 5, nulos - 1
Secção de RIBA DE AVE
lista A - 58; lista B - 0; lista C - 0; brancos - 1; nulos - 0
Resultado final (agregado):
- lista A - 648 (49 mandatos)
- lista B - 105 (sete mandatos)
- lista C - 72 (cinco mandatos)
- brancos - 6
- nulos - 1
Entretanto, ontem, ao fim da tarde, recebi uma sms do presidente da Concelhia convocando-me para a primeira reunião da nova CPC, o principal órgão de direcção política do PS a nível concelhio. É esta sexta-feira, à noite, e da respectiva ordem de trabalhos constam apenas dois pontos: 1) informações e 2) eleição do Secretariado.
Fiquei espantado: depois de uma eleição tão participada e que foi acompanhada com algum interesse pela comunidade famalicense, não se vai analisar a situação política local nem reflectir sobre o que se passou antes e durante o acto eleitoral? Aguardarei, sereno, por sexta-feira, tanto mais que, até ao momento, ainda não obtive nem resposta nem qualquer comentário à iniciativa que tomei, menos de 24 horas depois da eleição, de colocar à disposição do reeleito presidente da CPC o meu lugar de deputado na Assembleia Municipal. Terei sido o único a tirar ilações do que se passou?
Segundo o sítio do PS Famalicão, eis os membros eleitos da CPC para 2010/2012:
- FERNANDO RIBEIRO MONIZ
- ARTUR CLEMENTE GOMES SOUSA LOPES
- MARIA JOSÉ MACHADO GONÇALVES
- EMIDIO RUBIM SOUSA SANTOS
- MANUEL JOAQUIM DUARTE SANTOS
- ANA PAULA RIBEIRO VIEIRA CASTRO COSTA
- JOAQUIM ORLANDO MARQUES OLIVEIRA
- MARIO COSTA MARTINS
- NUNO ANDRÉ VASQUES VIEIRA
- JOÃO CASIMIRO DA SILVA
- MARIA ADELINA ORTIGA CASTRO
- NUNO ANDRÉ ARAÚJO SANTOS REIS SÁ
- JORGE JOAQUIM DOMINGUES COSTA
- MARIA AUGUSTA ARAUJO FONTES SANTOS
- SEVERINO VELOSO MARTINS
- FERNANDO FERREIRA COSTA
- ANTÓNIO JACINTO COELHO COSTA
- CÉLIA CRISTINA MAIA MENEZES CASTRO
- SILVESTRE IVO SÁ MACHADO
- ANTÓNIO JOSÉ GOMES COSTA RIBEIRO
- CARLOS ALBERTO COSTA DE SOUSA
- MARIA JOSÉ FERNANDES BARBOSA
- DIANA ISABEL PINTO DA COSTA
- PAULO CÉSAR GONÇALVES MARINHO PINTO
- RUI MIGUEL SÁ FARIA
- MARIA JOAO FERREIRA ALVES MATOS
- ANDRÉ FILIPE PINHEIRO MOREIRA COSTA
- FRANCISCO MANUEL COSTA AZEVEDO
- CARLA SOFIA SANTANA AFONSO RIBEIRO FARIA
- JOSÉ MANUEL MIRANDA PEREIRA
- HILÁRIO MANUEL RIBEIRO PINTO CAMPOS
- RUI MANUEL MATOS CARVALHO
- MARIA CANDIDA ROCHA COSTA NUNES DE CARVALHO
- MARTA FILIPA COSTA CAMPOS
- AVELINO FREITAS SILVA
- LUIS FERNANDO ANDRADE MONIZ
- MARIA INES SANTOS CARVALHO
- JORGE MANUEL CRUZ AZEVEDO GOMES
- JOSÉ MANUEL OLIVEIRA LOPES
- DANIEL FERNANDO OLIVEIRA MACHADO
- ANA MARIA PINHEIRO CORREIA BARROSO
- ANTONIO ALBERTO SIMOES COSTA
- ANTÓNIO SÉRGIO CORTINHAS FREITAS
- MANUEL AUGUSTO OLIVEIRA FERREIRA
- FRANCELINA RAQUEL CARDOSO OLIVEIRA
- PAULA CRISTINA LIMA OLIVEIRA
- ANTÓNIO MANUEL VALENTE MORGADO
- CAMILO LELLIS SERRANO GARCIA ARAÚJO
- ELISA MARIA DOMINGUES COSTA CARVALHO
- ARISTIDES FERNANDES FREITAS
- ANTÓNIO JORGE VIEIRA AMARAL
- MARIA CONCEIÇÃO PAIVA PINTO ALVES SAMPAIO
- ADELINO SILVA RIBEIRO
- JOAQUIM BARROS FERREIRA
- JOAQUIM COSTA MACHADO
- MANUEL MARTINS CARVALHO
- MARIA MADALENA FERNANDES NOGUEIRA CARVALHO
- HIGINO MANUEL CRUZ CAMPOS SANCHES
- SEBASTIÃO MOREIRA FARIA
- ANA ISABEL AZEVEDO SANTOS
- VITOR TORRES PEREIRA
- LUCIANO SILVA MARQUES
- MARIA CONCEICAO BAIAO CUNHA
- ANTÓNIO FERREIRA MATOS
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Recordações e exemplos nos 37 anos da fundação do PS
A todos eles se deve, em grande parte, o partido que mais vezes ganhou eleições em Portugal depois do 25 de Abril e que hoje é o eixo político central do regime democrático.
domingo, 18 de abril de 2010
Empresa famalicense de soluções tecnológicas para educação em destaque na feira Qualific@, na Exponor
em justificado destaque na Qualific@, a feira da Exponor dirigida às áreas da educação e da formação. A empresa, que tem sede na Rua Ernesto Carvalho, junto à Universidade Lusíada, é um dos nove parceiros envolvidos no projecto schola.pt, que no certame que até hoje, às 19 horas, decorre no parque de feiras de Matosinhos, faz a sua estreia em Portugal, apresentando o que de mais avançado se produz no nosso país em matéria de tecnologias educativas. O lançamento mundial ocorreu na mais importante feita tecnológica da Europa, a alemã Cebit, em Março último.
A presença da Famasete na Qualific@ é bem visível e tem despertado o interesse dos profissionais da educação, tanto quanto me pude aperceber numa visita breve ao respectivo stand. Os quadros interactivos e as mesas de trabalho accionadas pelo simples toque de um dedo são as vedetas do espaço da empresa famalicense.
Fiquei a saber também que o projecto Schola.pt assenta na afirmação internacional de uma marca única que é veículo de promoção dos produtos e serviços de tecnologia portuguesa com aplicação nas áreas da educação e do conhecimento. Trata-se de uma iniciativa de três associações empresariais com forte implantação em Aveiro (Tice, Anetie e InovaRia) que apostaram em organizar e promover de forma integrada a oferta portuguesa na área da educação para competir no mercado internacional. A par da Famasete, estão lá empresas como a Visabeira, a ISA, a i.zone, a IP Brick e a Nautilus, por exemplo
Aí está uma boa notícia e um bom exemplo para muitas empresas de Famalicão e do vale do Ave. Apostar nas tecnologias do conhecimento em detrimento das tecnologias tradicionais, de mão-de-obras intensiva e baixos níveis de qualificação, é uma das vias mais seguras para a regeneração do tecido empresarial da região.
sábado, 17 de abril de 2010
Portugal precisa de cidadãos como António Barreto. É URGENTE!
O título escolhido pelos autores da entrevista, os jornalistas Sílvia de Oliveira e Filipe Paiva Cardoso, aliás, é elucidativo do desassombro e do território cívico onde hoje se coloca o ministro mais odiado pelo PCP e pela extrema esqueda no PREC: "Os deputados são servos e gostam de ser servos".
Contudo, a passagem que pessoalmente mais me tocou foi esta:
- Se mandasse, o que daria aos portugueses para os tornar mais felizes?
- Só uma coisa? Então, seria a eleição nominal: eu voto na pessoa que quero.
Estou completamente de acordo! A par da regionalização, esta é a grande reforma que José Sócrates receia fazer.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
hi.global: projecto empresarial que é exemplo para a nossa região
Pois bem, o hi.global é um dos assuntos em destaque no programa “Imagens de Marca” da SIC Notícias desta semana, conforme o sumário disponível aqui.
Estou convencido que este é um dos formatos de cooperação industrial multiplataforma que mais futuro pode ter em Portugal. Todas as empresas envolvidas são do Norte, mas nenhuma, infelizmente, de Famalicão. São elas: Amorim Revestimentos (revestimentos à base de cortiça), Cifial (torneiras e acessórios de casa de banho, louça cerâmica sanitária, ferragens, fechaduras e sistemas de controlo de acessos), Costa Verde (porcelanas), Lasa (têxteis-lar), Lusotufo (revestimentos têxteis para decoração), Molaflex (colchões e complementos), Recer (pavimentos e revestimentos cerâmicos) e Viriato (mobiliário e serviços de decoração para hotelaria).
E as eleições para a secção do PS de Famalicão?
quinta-feira, 15 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Será que se pode afirmar que Famalicão vai ganhar sem, antes, se ganhar Famalicão?
Não sou hipócrita e sábado fui derrotado. Aceito sempre o juízo democrático, quando ganho como quando perco. A democracia é assim mesmo.
Mas estou longe de estar convencido da bondade do juízo dos meus camaradas socialistas de Famalicão. Será que um político como Fernando Moniz pode afirmar que Famalicão vai ganhar (com ele, subentende-se) sem, antes, ele próprio ganhar Famalicão? Aí está o nó górdio do PS Famalicão!
(na foto, o outdoor menos conseguido da campanha autárquica do PS em 2001, com Moniz à frente de um comboio humano que tinha em n.º 2 o futebolista Quim, guarda-redes do Benfica)
PS de Riba de Ave com novos dirigentes
Concorreu apenas uma lista, liderada por Cristiano Silva, que se apresentou sob a divisa "Servir o Partido Socialista 2010-2012".
Não tenho pormenores da votação, mas li hoje a notícia no "Opinião Pública". Quero, por isso, expressar ao camarada Cristiano Silva os meus votos sinceros de felicidades, no que sei serem também os desejos de todos quantos estiveram comigo e com João Casimiro na candidatura à CPC que se apresentou no intuito de "Fortalecer o PS para Ganhar FAMALICÃO".
Para que se saiba o novo Secretariado da Secção de Riba de Ave do PS tem a seguinte composição:
- Cristiano Silva (secretário coordenador)
- Amaro Ferreira Araújo (candidato PS à presidência da Junta em 2009)
- Cláudia Isabel Nogueira Araújo
- José Pereira Salgado
- Rui Filipe Martins Ferreira
- Paula Cristina Pereira Saldanha
- Fernando Machado Cunha
- António Jacinto Coelho Costa
- Márcia Cláudia Martins Machado
- José Manuel Fernandes Resende
Para a Mesa da Assembleia de Militantes foram eleitos Pedro Miguel Martins Cunha (num regresso às lides partidárias que saúdo!), Helena Maria Almeida Salgado e José Manuel Oliveira Lopes (deputado municipal e antigo secretário coordenador da Secção).
PS rima com Alegre, finalmente!
"O PS vai reunir-se e manifestar o seu apoio ao candidato presidencial Manuel Alegre logo após o próprio Alegre formalizar a sua candidatura, o que deverá acontecer entre o final de abril e o início de maio.
Elementos do Secretariado Nacional do PS referiram à agência Lusa que este calendário para o apoio dos socialistas a Manuel Alegre ficou praticamente assente na terça feira, durante um almoço entre José Sócrates e o líder parlamentar do PS, Francisco Assis".
Pessoalmente, fico satisfeito. Sócrates e o PS, afinal, sempre aprenderam qualquer coisa com a lição de 2006. Hoje, pelo menos, já sabem que em matéria de presidenciais os cidadãos só dependem deles próprios: os que se candidatam e os que votam. Ainda bem.
Exemplos (2)
terça-feira, 13 de abril de 2010
Exemplos
Intróito digital de uma crónica em papel
Alegre está com os pés onde sempre esteve, no PS mais ideológico e mais retórico, mas com a cabeça na rua, a pensar no cidadão comum, para lá da floresta partidária. Moniz não, desgraçadamente: está com tudo no PS e a cabeça… no cepo. Vive para e em função do PS, preso de movimentos e endeusado, estranhamente, por antigos adversários internos de todas as proveniências e interesses: mafistas, caravanistas, cristãos novos, maçons, jacobinos e… fingidores - sim, porque de fingidores está este PS Famalicão cheio.
(primeiros parágrafos da minha crónica "Fio de Terra" n'O Povo Famalicense desta semana. Tinha de dizer isto em público. Tinha tantas (des)esperanças atravessadas...)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Como há 150 anos...
Leitor, se tens, como eu, esperança e sincera fé no sistema representativo, perdoa-me o obrigar-te a assistir a uma cena que faz subir a cor ao rosto de quem, como nós, abençoa os sacrifícios por cujo preço nossos pais nos compraram a nobre regalia de intervir, como povo, na governação do Estado, as franquias que nos emanciparam da caprichosa tutela de um homem, revestido de direitos impiamente chamados divinos, contra os quais o instinto e a razão igualmente se revoltam. A cena, porém, humilhante como é, não envolve a mínima censura à excelência do sistema; mas apenas aos que nos quarenta anos que ele quase tem de vida entre nós, não souberam ou não quiseram ainda fazer compreender ao povo toda a grandeza da augusta missão que lhe cabe executar.
Depois das nossas lutas civis, já muitas crianças se fizeram homens; se a escola fosse entre nós o que devia ser, já haveria sobra de eleitores com perfeita consciência dos seus direitos civis.
O atraso e ignorância deles, contristando, somente devem impelir os homens de intenções sinceras e puras a aplicar os esforços de inteligência e de acção para ministrar com a educação a moralidade, e para acordar a consciência desta entidade social.
Era o Sr. Joãozinho das Perdizes à frente da sua freguesia, disse eu.
E é justamente este o espectáculo humilhante de que falava.
Tendes visto um guardador de cabras à frente do seu rebanho, conduzindo com acenos e assobios todas as barbudas cabeças daquele regimento quadrúpede? Pois vistes o mais perfeito símile da cena que se presenciava agora no adro da igreja matriz.
O povo, o povo soberano, que naquele dia tinha nas mãos o ceptro da sua soberania, não era menos dócil do que os irracionais que recordamos.
O dia em que devia mostrar-se orgulhoso, era quando mais se humilhava; quando podia dispor dos destinos dos seus senhores, era quando mais vergava a cabeça sob o peso que estes lhe assentavam.
Porque perdemos?
Os resultados foram claros como claros foram nas últimas eleições autárquicas. É assim em democracia. Parabéns ao Dr. Fernando Moniz e à sua equipa!
Claro que também perdemos por outros motivos que têm a ver com o funcionamento orgânico do Partido Socialista. Mas esses motivos terão (passada a febre eleitoral e conhecidos os resultados finais) que ser fundamentalmente discutidos nos órgãos próprios do partido. Foi também para isso (penso) que um grupo de militantes votou na lista C e elegeu 5 representantes desta lista para a Comissão Política Concelhia. E é também para essa empreitada que eu (e os meus colegas de lista), sendo um desses representantes, conto com o espírito aberto de Fernando Moniz e dos restantes elementos da Comissão Politica Concelhia para os discutir e resolver, a bem do futuro do próprio partido e da população do Concelho de Famalicão que precisará, a curto ou médio prazo, de uma alternativa séria e credível ao actual poder laranja - o Partido Socialista.
Rescaldo da eleição para a CPC, Passo 1
Disse, desde a primeira hora, ao grupo dos 12 que arrancou com a iniciativa de reflectir o PS e depois de avançar para uma candidatura à CPC, que uma vez tornada pública a nossa intenção de apresentar a sufrágio uma lista de candidatos, "eles" tudo fariam para condicionar, e podendo, até para inviabilizar os nossos propósitos; Menos acostumados a ser cerebrais, fazendo juz às suas características bem mais emocionais, alguns dos nossos camaradas cedo se apressaram a distribuir um manifesto à porta do partido, no final de uma reunião.
Claro está que o epíteto de "grupelho do Sousa" passou a fazer parte do léxico dos operacionais que - no terreno, e utilizando meios logísticos do erário público - tentaram de tudo para bloquear, obstruir, contrariar...
Não se olham a meios nestas coisas... são os "finalmentes" que interessam.
O meu amigo e camarada Carlos de Sousa, passou por "louco", por desiquilibrado e até por querer "derrubar sua Excelência O Governador para, pasme-se, ir para o lugar dele"!
Invariavelmente, sempre que nos sobrava um pouco de tempo para falar com militantes, estes diziam já ter sido visitados pelo ilustre camarada A ou B que lhes veio dizer para não assinar nada, pois que se trata de um "grupelho" que quer mal ao partido e que quer derrotar o Moniz!!!
E assim fomos andando "com a cabeça entre as orelhas" até meados da quaresma...
Ao meu amigo e camarada Carlos de Sousa, quero aqui agradecer-lhe pela sua alma inquieta, recheada de muitos e bons sentimentos, e que paira pelos interstícios de uma matriz fundamentalmente democrática e verdadeiramente socialista.
Bem hajas Carlos. Não foras tu e nada do que materializamos tinha sido conseguido. Não teria havido "grupelho", nem grupo, nem lista de candidatos, nem 5 membros eleitos na próxima CPC do PS.
Sábado, tive vergonha de ser Socialista.
Cá fora, uma camarada recentemente nomeada para um cargo da administração pública, candidata da lista “A”, encarregava-se de transportar e arranjar transporte para centenas de votantes. Estes eram de toda a sorte, acontecendo até uma filiada mais idosa perguntar-me onde era a sede do partido!
Estas eleições foram um ultraje à dignidade dos socialistas que querem um partido que passe uma imagem de honestidade e respeito pelos valores que presidiram à sua fundação.
Em face do anormal volume de recibos provisórios, espero que, pelo menos, o secretariado publique a lista desses recebimentos – que, nos termos regulamentares, devem ter sido já remetidos à Sede Nacional.
domingo, 11 de abril de 2010
A primeira derrota da última série
Há mais vida para além da eleição da nova CPC do PS Famalicão
Voluntário, de novo, contra a desesperança
O PS espera, anestesiado por um turpor táctico revelador, pela desesperança. Eu, de tanto esperar, desesperei.
O devir dali já não vem; ou se vier, virá a destempo. Por isso, decido eu, cidadão comprometido há 35 anos com os valores da esquerda e o património ideológico do PS.
Não posso ficar indiferente a uma candidatura presidencial de um socialista que já não é uma intenção; é um facto. É por aí, de novo, que irei, como em 2004 e em 2006.
Ontem, derrotado pelo gadanho e pelas quotas pagas por atacado na Concelhia do PS de Famalicão; hoje, libertado pela decisão irreversível de Alegre, resgatei a esperança - apesar de continuar a suspeitar que o PS pouco ou nada aprendeu com o que se passou em 2006.
Eu lembro-me e por redobradas razões me disponibilizo para, em Vila Nova de Famalicão, ajudar a fazer eleger para Presidente da República um concidadão nosso que é um farol para toda a esquerda e para Portugal.
Vamos a isto!, Manel.
Sobre o marketing político do "nosso Presidente"
E agora, Alegre!
- colocar à disposição do presidente da CPC - que é o grande vencedor da eleição de ontem - o lugar de deputado na Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão, órgão autárquico para o qual fui eleito, em Outubro passado, por convite do próprio Fernando Moniz;
- tornar-me voluntário, para o que der e vier, da candidatura de Manuel Alegre à Presidência da República, renovando um compromisso de afinidades políticas e de afectos que vem de 2004, aquando das eleições directas para a escolha do secretário-geral do PS.
Nenhuma destas minhas decisões invalidará, porém, qualquer colaboração pontual que me seja pedida pelo líder concelhio ou pela CPC que vão nortear o PS em Famalicão nos próximos dois anos. Aliás, como um dos cinco membros eleitos pela lista que pretendia "Fortalecer o PS para Ganhar FAMALICÃO", procurarei contribuir, modestamente que seja, para uma estratégia e uma dinâmica vitoriosas em 2013.
Afinal, enganei-me: está tudo bem...
Sem surpresas e de forma clara, renovaram por mais dois anos a confiança num líder e numa estratégia que prometem queimar etapas e apresentar ainda este ano os protagonistas que vão assumir a representação socialista nas eleições autárquicas de 2013.
Resultados finais da eleição da Comissão Política Concelhia 2010/2012:
- Lista A - 646 votos;
- Lista B - 105 votos;
- Lista C - 74 votos.
Os socialistas de Famalicão falaram, está falado. A mim, só me resta felicitar Fernando Moniz e fazer votos para que ele invista esta vitória a favor de todos e com todos os socialistas de Famalicão. Só assim o PS deixará de ser um espaço exclusivo de "sócios" e passará a ser um partido de cidadãos comprometidos com o ideário socialista. De outra forma, dificilmente o PS terá condições para prometer que "Famalicão vai ganhar" em 2013.
Parabéns aos vencedores, honra aos vencidos! Pela minha parte, procurarei continuar a ver para lá da floresta. E a procurar ter intervenção, claro!
sábado, 10 de abril de 2010
Vitória anunciada
Jorge Moreira da Silva: o famalicense mais influente do pós-25 de Abril
Com esta promoção, Moreira da Silva, que há um ano o Presidente da República tornou "Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique", volta à primeira linha do combate político em Portugal, depois de ter sido presidente da JSD, secretário de Estado do Ambiente com Cavaco Silva, deputado à AR e eurodeputado. Até Abril de 2009, foi consultor do PR para a Ciência e Ambiente e passou depois a exercer funções na ONU, como consultor do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas para a área da energia e das alterações climáticas.
Com tal curriculum, Jorge Moreira da Silva torna-se no famalicense mais influente e com maior projecção da cena política nacional do pós-25 de Abril.
A, de autocarro, ou B, de bus? Será que resistirão à tentação?
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Quotas
Um apontamento muito breve apenas para sublinhar o meu propósito de - em nome da candidatura FORTALECER O PS PARA GANHAR FAMALICÃO - solicitar formalmente à próxima Comissão Política Concelhia uma clarificação definitiva da, já célebre, questão das quotizações de militantes.
A ordem terá que se sobrepor à anarquia!
Ninguém está obrigado a ser militante do PS.
Mas há um requisito mínimo de militância: pagar de livre e espontânea vontade a sua quota mensal de 1,00 €uro!
Não compreendo que haja dinheiro para - por exemplo - participar em "jantaradas" e que não haja o zelo nem o brio de pagar as quotas.
Repito o que disse há dias atrás numa entrevista ao Porto Canal: prefiro ter um partido com 1000 militantes que lá estão convictamente do que 3 ou 4 mil que não participam nem estão à altura das suas obrigações militantes.
A mais elementar das quais é o pagamento das quotas.
Assim estamos.
Abraço amigo do João Casimiro
"Público" também destaca eleições a três no PS Famalicão
Amanhã, vota-se na sede concelhia e na Secção de Riba de Ave
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A nossa sms: Sábado VÁ VOTAR!
- coesão social e emprego mais qualificado;
- relançamento económico e competitividade territorial reforçada;
- cooperação interfreguesias para obtenção de respostas de proximidade a problemas comuns, valorizando o papel das vilas de Joane, Riba de Ave e Ribeirão.
Olhando para trás, valeu a pena! Foi uma experiência enriquecedora de aprofundamento do nosso compromisso pessoal e colectivo com o PS e com Famalicão. A todos os camaradas que acreditaram em nós integrando a lista, o nosso sincero OBRIGADO!
Alguém acredita neste senhor?
Pelo meio realizaram-se eleições directas para presidente do seu partido e um congresso nacional. Passos, vereador às ordens do "independente" todo poderoso, não resistiu. Podia ter saído de forma digna, falando claro e não iludindo a questão política de fundo: a doentia dependência do PSD de um empresário que se diz independente e que há uma dúzia de anos consumou um verdeiro take over político sobre a concelhia social-democrata; por isso, dá-se ao luxo de ser ele a escolher sozinho quem serve ou deixa de servir para líder paroquial do maior partido da oposição a nível nacional. E quando não tem peões de brega em número suficiente, faz avançar a retaguarda familiar. Assim vai o PSD famalicense...
Passos preferiu sair pela porta dos fundos: ficou mal na fotografia e deixou um comunicado com as desculpas piedosas do costume. Demonstrou não ter passada para tanto andamento - ou, como agora se diz, não tem camioneta para tanta areia.
É este tipo de comportamentos que leva ao descrédito dos agentes políticos, mesmo que eles sejam, como é o caso, um discretíssimo ajudante de presidente de Câmara que - está na cara! - nem para liderar uma comissão de festas serve.
Como famalicense, lamento. Como deputado municipal, não gostei. Como socialista, espero que tenha sido um contributo (involuntário, com certeza...) para a melhoria.
Votar este sábado é uma boa forma de festejar Abril
Argumentos para votar na lista C
Li a Moção Estratégica que a candidatura de Fernando Moniz apresenta a estas eleições para a CPC (a moção do camarada Orlando Oliveira não está “on line” no seu blog de candidatura.). E devo confessar que concordo plenamente com todas as ideias apresentadas pela lista A. Todas elas respeitam e recuperam, grosso modo, a declaração de princípios, os estatutos e a matriz ideológica do PS. E, por isso, assino por baixo que precisamos de um “PS plural”, que é preciso renovar e capitalizar a experiência, reforçar a organização interna, “descentralizar” o poder da CPC, “promover e reforçar a participação de todos os militantes” e promover uma “militância forte e activa”; é necessário também uma melhor articulação da CPC com as 49 freguesias; É imperativo “inovar” e “enraizar o PS na comunidade”; é preciso “combater a resignação e apelar à resiliência”.
Mas pergunta-se o que vai Fernando Moniz e a sua equipa fazer para tornar o PS mais plural, para descentralizar poder, para reforçar a participação de todos os militantes, para enraizar o PS na comunidade, para apelar à “resiliência” dos militantes e cidadãos?
São questões para as quais poucas respostas encontrei na moção adversária. E de boas intenções desresponsabilizadoras e descomprometedoras tem vivido o partido nos últimos anos.
Além de outros aspectos esta é, na minha opinião, uma marca distintiva do projecto da lista C, liderado por João Casimiro e o da lista A, liderado por Fernando Moniz. A lista C propõe, não só orientações ideológicas abstractas sobre o futuro do PS a curto/médio prazo, mas também avança com acções que levem à concretização dessas orientações: como por exemplo, dinamização de secções de residência nas vilas (Joane, Riba d’Ave e Ribeirão), para descentralização do poder; organização de um fórum PS concelhio anual para auscultar e dialogar com os militantes; Estruturação de um gabinete autárquico para apoiar os eleitos ao nível da formação, novas tecnologias, comunicação, etc…; refiliação a nível concelhio para distinguir o trigo do joio e apoiar e valorizar os os militantes que querem ter uma participação activa e construtiva no Partido Socialista.
São mais alguns argumentos para facilitar uma escolha sensata e responsável dos militantes famalicenses do PS.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Argumentos para votar em João Casimiro (lista C) e não em Fernando Moniz
No próximo Sábado os militantes do PS serão chamados a escolher o líder e uma nova Comissão Política Concelhia (CPC). Apresentam-se a este acto eleitoral três listas identificadas, para já, pelos respectivos líderes: João Casimiro, Fernando Moniz e Orlando Oliveira. Nesta escolha, os militantes devem ter em conta as linhas de orientação estratégica e o plano de acção que melhor sirvam os interesses dos militantes mas sobretudo de todos os famalicenses. Nestas eleições os militantes socialistas avaliarão também o trabalho desenvolvido pela CPC liderada nestes últimos dois anos por Fernando Moniz. Em 2008, na sua moção estratégica, Fernando Moniz prometeu: a) um partido “aberto ao exterior e aos cidadãos”; b) um partido “próximo das pessoas e dos seus problemas”; c) um partido próximo dos “militantes e simpatizantes”; d) um partido “líder fomentador da inovação”; e) um “projecto ambicioso e um programa municipal ambicioso” nas autárquicas, prometendo também apoiar e motivar os autarcas; f) um partido com “candidaturas ganhadoras em todas as freguesias”. Observado e avaliado o trabalho desenvolvido no mandato que agora termina, verifica-se que muito pouco mudou no partido. O PS não se abriu ao exterior e aos cidadãos nem esteve próximo dos militantes, das pessoas e dos seus problemas. Viveu, como afirma o camarada João Casimiro, “num casulo urdido por relações de poder e de benesses”. Os militantes raríssimas vezes foram chamados a participar. O PS apresentou um programa eleitoral autárquico com soluções interessantes para o concelho, principalmente a nível social e económico mas com muitas lacunas - a nível ambiental, da Educação e das Novas Tecnologias, temas praticamente ausentes do programa, bem como no que respeita às freguesias, em que não foi apresentado um projecto coerente de intervenção. Acresce que este foi elaborado sem a participação dos militantes e simpatizantes do PS. Instituiu-se uma iniciativa à partida interessante (CAE), cujo objectivo era a "abertura à sociedade famalicense" e "o debate e a troca de experiências" mas que se configurou (como tive pessoalmente oportunidade de constatar) como uma oportunidade desperdiçada pela Comissão Política que demonstrou pouco interesse em ouvir os “conselheiros” sobre soluções programáticas e estratégicas para o concelho.
O PS não renovou nem fomentou a inovação. Quer para a Câmara, quer para a Assembleia Municipal (AM), privilegiou, aparentemente, na escolha dos candidatos o currículo aparelhístico-partidário. A representatividade e a dinâmica das freguesias não foi tida em conta (Joane, por exemplo, não tem um único deputado municipal).
O PS não apoiou/motivou devidamente os seus autarcas/eleitos. Estive quatro anos a Presidente da Assembleia de Freguesia de Joane, uma das mais populosas do concelho. Neste órgão apresentei, juntamente com outros eleitos do PS, vários pedidos de esclarecimento à Câmara Municipal e outras entidades sobre problemas estruturais da Vila (entre outros, a construção do Centro Escolar, a construção da capela mortuária; a construção de um novo pavilhão gimnodesportivo; o processo de urbanização de terrenos no centro da Vila de Joane (antiga Estamparia Rafael); as obras de reabilitação do Bairro Social Francisco Simões). Alguns destes dossiers ainda aguardam resposta da Câmara Municipal (ver http://www.afjoane.blogspot.com/ ). Nunca fui contactado por qualquer vereador ou deputado municipal do Partido Socialista ou elemento da CPC, no sentido de contribuir para resolução destes problemas que afectam a população. Já em 2007 organizei, juntamente com Ivânia Fernandes (Secretária da AF) e outros eleitos, um colóquio sobre as competências da Assembleia de Freguesia (com o Dr. Nuno Melo e o Dr. Cândido Oliveira). Marcaram presença nesta iniciativa Presidentes de Junta e de Assembleia de Freguesia, deputados municipais e outros eleitos e cidadãos anónimos, num total de cerca de 70 pessoas quer do concelho de Famalicão quer de Guimarães. Apenas um Vereador da Câmara Municipal esteve presente: o Dr. Jorge Paulo Oliveira…do PSD. Da então CPC socialista ninguém esteve presente. Onde esteve o PS no apoio aos seus eleitos?
O PS não apresentou candidaturas ganhadoras. Basta para isso consultar os resultados eleitorais das últimas eleições autárquicas e verificar que das 49 freguesias do concelho o PS apenas ganhou nove.
Estas são algumas premissas que me levam a concluir que a melhor solução para o futuro do PS no concelho não passa pela candidatura liderada por Fernando Moniz mas pelo camarada João Casimiro que apoio desde a primeira hora.
Não está em causa o carácter, a simpatia e a competência latente de Fernando Moniz mas sim as provas dadas neste mandato e a ausência de soluções concretas para construir o “novo partido” que prometeu aos militantes em 2008. Promessa que repete nestas eleições, numa moção cheia de boas intenções ideológicas mas vazia de propostas concretas para mudar o PS em Famalicão e garantir o sucesso do partido no futuro, nomeadamente para ser uma alternativa credível ao actual poder social-democrata. Desta vez, estou em crer, é a candidatura de João Casimiro que poderá garantir a defesa intransigente dos interesses de todos os famalicenses (e não apenas de alguns), que pode credibilizar o partido em Famalicão e aproximá-lo dos militantes e dos cidadãos. É para isso, ou devia ser, que os partidos existem numa democracia.
PS: Sobre a candidatura de Orlando Oliveira não estou, para já, em condições de me pronunciar. Isto porque até ao momento (a quatro dias das eleições), não foi publicitada a sua moção estratégica. Apenas sei que foi um dos “braços direitos” de Fernando Moniz na coordenação da estratégia comunicativa autárquica, com os (maus) resultados que se conhecem. Também sei que há dias foi demolida em Joane uma das suas obras emblemáticas enquanto Presidente de Junta: as lojas no Largo da Feira. Para dar lugar à renovação… deste espaço de Joane.